João Mário Pimentel de Andrade é engenheiro civil, formado em 1991 pelo Instituto Superior Técnico. Iniciou a sua carreira profissional no Departamento de Pontes e Estruturas Especiais da Profabril Centro de Projectos (na altura, a maior empresa portuguesa de engenharia e uma das maiores do Mundo), a convite do respectivo director que era também professor catedrático no Instituto Superior Técnico, de quem foi aluno.
Passado um ano e meio, durante os quais projectou diversas obras de arte e estações ferroviárias, a empresa convida-o para integrar os quadros da sua Delegação de Macau, onde ficou dois anos e meio. Neste período de atividade extremamente intensa e multifacetada, projectou algumas das obras mais importantes de Macau, vencendo também alguns concursos para pontes e viadutos.
O contato com empresas de diversas proveniências, bem como com a cultura asiática, acabou por influenciar significativamente o resto da sua carreira.
Regressado a Portugal, em 1995 e ainda pela Profabril, liderou o projecto de Estruturas do Norte-Shopping no Porto e colaborou, já como consultor, com a empresa americana “Kaiser Engineering”, na verificação e revisão de projetos de obras de arte. Seis meses após regressar a Portugal, assumiu a liderança do departamento de Pontes e Estruturas Especiais da empresa, de onde saíram projetos especiais para vários países incluindo a montagem de equipas de trabalho no exterior para projetos específicos, com especial foco na Ásia. Um ano depois foi promovido a Director Geral da Profabril Centro de Projectos.
No seguimento da elaboração e apresentação de um plano de reestruturação para a empresa, acabou por ser convidado pelo Presidente, e accionista, da empresa, para integrar o conselho de administração e assumir a liderança e gestão da mesma, apesar dos seus 31 anos de idade e de ser um dos colaboradores mais jovens de todo o Grupo.
Cerca de três anos depois, nesta função, onde teve a oportunidade de continuar a contactar e trabalhar com grandes multinacionais, em vários países, e de participar em projectos internacionais de grande envergadura, decidiu criar a sua própria empresa de consultoria na área de Engenharia.
Esta etapa na carreira faz a transição para uma nova fase que o leva para Angola. Neste país, onde começa com a gestão do maior projecto industrial em curso na altura, acaba por criar uma empresa do setor da construção civil com características inovadoras: concebia, desenvolvia e entregava/construía soluções integradas e completas, assumindo todos os estágios desde a necessidade até ao arranque das operações. Este conceito foi de extrema importância na altura (2002), num País em que a capacidade de idealizar e implementar soluções era extremamente reduzida. O arrojo de ser uma das primeiras empresas em Angola a participar no projeto de reconstrução, permitiu-lhe rapidamente crescer e ganhar enorme notoriedade.
A experiência de gestão de uma empresa com estas características e com obras espalhadas por todo o território, com todos os condicionalismos de um País acabado de sair de uma guerra, foi extremamente exigente, mas também enriquecedora. Terminado este ciclo, em 2010, abraça um outro projeto igualmente marcante: o de senior advisor para os mercados internacionais numa das maiores empresas estatais chinesas. A troca de experiências profissionais e culturais inerentes ao exercício destas funções durante cerca de três anos proporcionou-lhe uma visão ainda mais alargada da realidade global.
Estar inserido e participar, por dentro, na dinâmica de crescimento e evolução das empresas chinesas, na China e em muitos outros Países, foi uma experiência a todos os títulos excecional.
Regressado a Portugal, para ocupar o cargo de Presidente da PROMAN – Centro de Estudos e Projectos S.A., uma das empresas com maior história e prestígio em Portugal, foi um desafio que encarou com particular satisfação e enorme ambição. Nos primeiros três anos levou a cabo um processo de reestruturação que projetou a PROMAN para um nível superior de atuação e de afirmação nos mercados nacional e internacional, totalmente em contraciclo com a evolução desastrosa que o setor vivia. Neste período, toma consciência de que os serviços de engenharia se haviam transformado numa commodity e que o negócio e as empresas de engenharia precisavam de se reinventar. Foi assim que criou o conceito que agora impulsiona o Grupo FUTURE: A Engenharia para Além da Técnica. Conceito este que cativou os atuais acionistas do Grupo FUTURE, e fez nascer este grande Grupo.
O maior Grupo de consultoria de engenharia com sede em Portugal, presença em quatro Continentes, um dos principais players em África e América dos Sul e impulsionado por um conceito disruptivo.
Este é o CEO do Grupo FUTURE, um cidadão do Mundo, disruptivo e mobilizador de vontades e empenhos, que se assume como “maratonista entusiasta que gosta de chegar rápido à( s) meta(s)”.